A vantagem do Goiás era grande, o time não tomava muitos gols na Sulamericana, estava poupado e preparado para o jogo, mas amigo, Avellaneda, no Estádio Libertadores de América, a coisa é outra. Só a recepção da chegada dos times ao bairro de Buenos Aires foi de arrepiar.
O Goiás se perdeu no primeiro tempo, jogava muito recuado, dando chutões pra cima, Marcão tinha que cobrir as investidas um tanto irresponsáveis de W. Saci, sempre deixando espaço para o time argentino jogar. Esse espaço foi muito bem aproveitado em três situações.
Rafael Moura, em uma investida heróica diminuiu para os goianos, 3×1 era o placar do primeiro tempo, e o jogo ia para a prorrogação ou para os penaltis.
No retorno do intervalo, de 25 minutos por sinal, o esmeraldino melhorou e muito, a torcida cantava, mas o maior campeão da Libertadores não conseguia atacar e defendia muito mal. Bolas na trave, gols anulados, chances perdidas; o Goiás teve a faca e o queijo na mão para matar o jogo em tempo normal, não o fez.
A prorrogação foi do mesmo jeito, o Independiente dava chutões pra cima e esperava o Goiás, rezando para o apito do juiz vir logo. Eles não davam um passe correto, estavam mortos em campo. Mas mesmo assim, o jogo foi para as penalidades.
Penalti não é loteria, sou dessa teoria, mas o Independiente teve sorte na cobrança de Felipe, que caprichosamente bateu na trave. O Estádio Libertadores foi abaixo, e o time argentino levantou a taça.
Alguns mais gremistas diriam que foi a estrela de Renato que deu o título ao time vermelho, que estava vestido de azul.
Parabéns Independiente, a Libertadores engrandece com seu maior campeão disputando-a.
Abraços.
Caio di Pacce.
FOTO: ClicRBS e Globo Esporte
Filed under: Copeiros, Goiás, Independiente, Sulamericana | Tagged: Goiás, Independiente, Libertadores, Sulamericana | Leave a comment »