Independiente copero: Campeão da Sulamericana

Dale Campeón!

A vantagem do Goiás era grande, o time não tomava muitos gols na Sulamericana, estava poupado e preparado para o jogo, mas amigo, Avellaneda, no Estádio Libertadores de América, a coisa é outra. Só a recepção da chegada dos times ao bairro de Buenos Aires foi de arrepiar.

O Goiás se perdeu no primeiro tempo, jogava muito recuado, dando chutões pra cima, Marcão tinha que cobrir as investidas um tanto irresponsáveis de W. Saci, sempre deixando espaço para o time argentino jogar. Esse espaço foi muito bem aproveitado em três situações.

Rafael Moura, em uma investida heróica diminuiu para os goianos, 3×1 era o placar do primeiro tempo, e o jogo ia para a prorrogação ou para os penaltis.

No retorno do intervalo, de 25 minutos por sinal, o esmeraldino melhorou e muito, a torcida cantava, mas o maior campeão da Libertadores não conseguia atacar e defendia muito mal. Bolas na trave, gols anulados, chances perdidas; o Goiás teve a faca e o queijo na mão para matar o jogo em tempo normal, não o fez.

- Quem não faz toma, amigo!

A prorrogação foi do mesmo jeito, o Independiente dava chutões pra cima e esperava o Goiás, rezando para o apito do juiz vir logo. Eles não davam um passe correto, estavam mortos em campo. Mas mesmo assim, o jogo foi para as penalidades.

Penalti não é loteria, sou dessa teoria, mas o Independiente teve sorte na cobrança de Felipe, que caprichosamente bateu na trave. O Estádio Libertadores foi abaixo, e o time argentino levantou a taça.

Alguns mais gremistas diriam que foi a estrela de Renato que deu o título ao time vermelho, que estava vestido de azul.

Parabéns Independiente, a Libertadores engrandece com seu maior campeão disputando-a.

Abraços.
Caio di Pacce.

FOTO: ClicRBS e Globo Esporte

Com a taça na mão?

Goiás recebeu o maior vencedor da Taça Libertadores, o Independiente, em sua casa pela primeira mão da final da Sulamericana.

- É amigo, passeamos em casa!

Esse mesmo Goiás que fora rebaixado, que fora considerado eliminado tantas vezes nessa competição, quando teve que ir buscar os resultados no Olímpico contra o Grêmio, em Montevidéu contra o Peñarol, em Floripa contra o Avaí e no Pacaembú contra o Palmeiras, esse mesmo Goiás, abriu 2×0 em casa.

O destaque de ontem, por mais incrível que pareça, foi o zagueiro/lateral esquerdo, finalista da Libertadores de 2005 e campeão do mundo em 2006, Marcão. O jogador salvou diversas bolas, brigou, driblou e se agigantou. Ele e Rafael Moura, outro renegado, serão os principais nomes desse possível e provável título do Goiás.

Agora, o time esmeraldino fez a parte dele em casa, pela primeira vez na competição, mas também enfrentará o pior dos caldeirões: o Estádio Libertadores da América ,em Avallaneda, Argentina.

A taça está na mão do Goiás? A vantagem de 2×0, sem sofrer gols em casa, é tão grande assim? Pra mim sim, ou você ainda duvida do Goiás.

Abraços.
Caio di Pacce.